Descubra as Previsões para Viagens de Áries na Primavera de Nova York

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Tive a oportunidade de viajar sozinha pela primeira vez aos 20 anos para Nova York, uma cidade que transborda vida e energia. Era o início da década de 90, e a Park Avenue estava desabrochando com as cores vibrantes da primavera. Lembro-me vividamente de ver tulipas reais pela primeira vez, já que no Brasil elas eram mais comumente encontradas em plástico.

Sem um smartphone na época, tudo o que pude fazer foi guardar na memória a imagem das tulipas salpicadas no canteiro central da avenida, contrastando com os prédios monocromáticos em paralelo. Acima de mim, o letreiro da extinta PanAm, um símbolo de viagem que logo seria removido. Eu estava na maior metrópole do planeta, um cenário que sempre fez parte do meu imaginário, como nos filmes.

Tulipas em Nova York

Naquela época, eu era apenas uma fotógrafa amadora, mas estava determinada a começar a capturar momentos mesmo sem saber muito sobre o assunto. Em uma tarde qualquer, me aventurei na loja masculina B&H, na 17th Street, para comprar minha primeira câmera. A loja não era grande, mas também não era uma portinha, como vagamente me lembro. Os anos desbotaram não apenas o papel fotográfico, mas também a memória dessa experiência.

Anos depois, durante outra viagem a Nova York, fui surpreendida ao deparar-me com a enorme loja da B&H na 34th com a 9th. Fiquei feliz em saber que ela ainda fechava aos sábados, mantendo uma das tradições que conheci em 1992, juntamente com os cabelos compridos dos homens. Antes dessa viagem, nunca havia visto um judeu ortodoxo, embora descobrisse mais tarde que eles haviam partido do Recife Antigo, no Brasil.

Grand Central Station

Minha caminhada pelas tulipas me levou até a Grand Central, onde peguei o metrô 4 para o Brooklyn. Meu objetivo era conhecer as famosas cerejeiras em flor do jardim botânico, localizado nos fundos do Brooklyn Museum. Na época, o museu ainda não tinha "of Art" em seu nome e estava começando a ganhar fama entre os turistas.

Deitei-me na grama, sob um túnel de árvores, e perdi a noção do tempo enquanto sentia o vento balançar o céu cor de rosa. Naquele momento, senti-me livre e conectada a dezenas de milhares de outras pessoas apreciando o Sakura Matsuri, o maior festival de flores de cerejeira de Nova York. O parque abriga 220 cerejeiras japonesas de diferentes espécies, tornando-se o primeiro jardim japonês público dos Estados Unidos desde sua inauguração em 1915, apenas cinco anos após a abertura do Brooklyn Botanic Garden.

Cerejeiras em flor no parque

Em 1912, foram presenteadas 3.000 cerejeiras aos americanos, símbolos populares do Japão. No entanto, em vez de ir até o Brooklyn, ela poderia ter optado por pegar o metrô 1 na Times Square para ver as cerejeiras doadas pelos japoneses no Sakura Park, na 122nd com a Riverside Drive. Outra opção seria seguir em linha reta pela ilha de Manhattan, subindo do lado leste da Grand Central no metrô 6 para chegar ao Central Park. Lá também existem belas cerejeiras emolduradas pela cidade, e eu fiz essa caminhada no dia seguinte. Cedar Hill, entre as ruas 74 e 77 do parque, é o local de maior florescimento das árvores em todo o Central Park.


Por /Nathalia Molina


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